Apesar das restrições orçamentárias das associações sem fins lucrativos a entidade inicia
um projeto que visa aumentar a proteção dos dados pessoais nos termos da LGPD
A transformação digital trouxe um universo de novos serviços e produtos que modificaram a forma de pensar e agir das pessoas, mas de outro lado, trouxe consigo um novo risco: o da utilização inadequada e abusiva de dados pessoais, tornando de extrema importância a atenção com a privacidade de dados.
A privacidade de dados pessoais é uma preocupação mundial. As dez maiores economias do mundo têm programas para este fim. Os Estados Unidos contam com programas por segmento como o Health Ensurance, a China com a Personal Data Protection Law, o Japão o Protection of Personal Information, a Europa com o GDPR e o Brasil com LGPD em fase evolutiva.
“Nesse contexto, não poderíamos ficar de fora”, afirma Presidente da Entidade, Sergio Oda.
“Sabemos da importância da privacidade de dados e que precisamos evoluir sempre nossos processos, objetivando a segurança e sigilo dos dados” complementa ele.
Com este objetivo em mente e o desejo de evolução profissional contínua de sua equipe de
trabalho, Sergio Oda procurou Henry Katayama, Diretor Tesoureiro, pela sua grande experiência em projetos adquirida em seus anos de atividade profissional.
Ao fazer uma primeira avaliação da LGPD, Henry Katayama constatou que se tratava de uma
legislação diferente, que não se limitava ao âmbito jurídico, financeiro ou contábil, mas que
requeria uma mudança cultural.
Com o entendimento de que uma mudança cultura somente pode ser obtida mediante a
capacitação de seus colaboradores, a Kodomo No Sono decidiu convidar a Siena Innova, uma empresa de treinamento e mentoria, que atua no setor da saúde e bem-estar, tendo um dos seus focos a privacidade de dados e a LGPD.
O primeiro passo foi uma palestra para Diretores e Gestores da entidade. Uma palestra de conscientização sobre os conceitos LGPD e os principais impactos nas suas atividades.
Neste encontro, ficou evidente a oportunidade de criação de uma comissão com líderes da entidade para tratar o tema, para criar, aprovar e implantar uma política de privacidade de dados pessoais para que em seguida ocorra a revisão e ajuste de todos os processos que envolvem tratamento, bem como, um programa de capacitação da equipe. Ficou claro que não seria somente um projeto inicial, mas também a continuidade das ações, num movimento de evolução contínua, sem a qual, todos os esforços iniciais seriam perdidos em curto espaço de tempo
“Restou evidente que este conjunto de ações requer tempo e investimento, sabemos de nossos limites, mas estamos convictos que este caminho deve ser seguido e que encontraremos forças para dar continuidade com o apoio de nossos colaboradores”, complementa Henry.
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